sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Analisando os livros de filosofia.

Nós, do Grupo Logos Produções, escolhemos o livro de Gabriel Chalita (Vivendo a Filosofia) e o livro Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas do Gilberto Cotrim para fazermos uma análise crítica sobre esses dois livros e também como uma maneira de auxiliar os estudantes e docentes a melhor pesquisarem a nossa bela área de filosofia que tanto enriquecem o nosso ser e a nossa sociedade.

Avaliação dos livros


Livro- Vivendo a Filosofia
Autor- Gabriel Chalita[1]
2 edição- ampliada
Enfoque Ensino Medio
Autor : Gabriel Chalita

Intens.
1. Adequação em livro e publico alvo
O autor elabora um cronograma histórico-filosófico, estabelecendo uma relação muito forte entre Filosofia situando o aluno no tempo.
Os textos contidos no livro contem clareza e especificidade fazendo com que o aluno compreenda o conteúdo proposto.

2. Diagramação; ilustração; quadros informativos
Os quadros de texto estão bem organizados, a letras estão legíveis, vem acompanhado de ilustrações que enriquecem o texto confirmando os conteúdos ali expressos.
Os títulos são bem chamativos acompanhados por pensamentos filosóficos.
As cores e a gravuras contidas estão em harmonia, sendo agradável aos olhos do leitor e estudante.
Os quadros informativos, contem informações que explicam conceitos e trazem localização no tempo.
As gravuras fazem com que os alunos entrem em contato com obras de pintores clássicos propiciando assim, um enriquecimento histórico- artístico.
A quadros denominados “conexões filosóficas” que tem como característica enfatizar as leituras complementares e o assunto que foi trabalhado.

3. Exercícios de Fixação
O autor percorre todo o livro inserindo exercícios denominados “Para discutir e escrever” que faz com que os alunos reflitam, tendo em base os textos que foram propostos e ao mesmo tempo instiga uma reflexão mais abrangente.
Outro quadro importante denominado “Interpretando” o autor coloca dois textos com o propósito de instigar o aluno a elaborar uma comparação entre eles.

4. Contexto Histórico e Filosófico.
Gabriel Chalita, caminha paralelamente entre a História
e a História da Filosofia,
instigando o aluno a ter uma visão completa entre estas duas áreas, e situando-o no tempo.
Sendo assim, é contemplado todas as Idades da Filosofia (Antiga, Média, Moderna e contemporânea)








5. Bibliografia
A bibliografia encontra-se no final do livro, com intuito de oferecer orientação para os jovens complementarem e aprofundarem seus estudos em filosofia sempre com obras publicadas em língua portuguesa.
Na bibliografia contem referencias de dicionários,
introduções ao estudo da filosofia, estudos sobre a história dos pensamentos clássicos da filosofia.

6. Finalização
Recomendo o livro vivendo a filosofia para os alunos do Ensino Médio
que estão começando a ter contato com o mundo de filosofia para ter como uma verdadeira base o livro do Gabriel Chalita. Isso facilitará a sua compreensão em diversos temas da Filosofia e também ao ingressar qualquer curso que você for fazer na PUC-PR terá a P.A. (Programa de Aprendizagem) de Filosofia, pois essa te faz refletir e questionar o nosso cotidiano e o nosso próprio ser diante de nós mesmos e da sociedade.
Também recomendo para você, caro professor
que tem a missão de transmitir o conhecimento para seus alunos, que não fiquem presos somente nas apostilas ou livros do Estado, mas que se aprofundem nos conteúdos sólidos de Gabriel Chalita.

Análise do Livro

Livro- Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas
16 edição reformulada e ampliada
Editora Saraiva
Autor- Gilberto Cotrim[2]
Enfoque- Ensino Médio

1.Adequação do livro ao publico alvo
O livro apresenta uma proposta de estudo da filosofia mediante uma exposição histórico-filosófica clara e concisa, sempre enriquecida com o pensamento dos grandes filosóficos. O livro tem como objetivo abordar as filosofias sob duplo enfoque: a visão temática e a visão histórica. Ele está dividido em três grandes tópicos:
Ser Humano- Ação e Reflexão, aborda temas introdutórios como cultura, consciência critica, trabalho e teoria do conhecimento;
História da Filosofia, oferece uma visão geral do pensamento filosófico ocidental desde a antiguidade ate a época contemporânea;
Grandes temas atuais. Abordando temas filosóficos relevantes, como filosofia da ciência, filosofia moral, filosofia política e estética

2. Diagramação, ilustração, quadros informativos
O autor coloca temas em cada capítulo para serem trabalhados. Inserem em diversas partes notícias de jornais. Conclui cada capítulo fazendo uma análise, entendimento, debate, reflexão, para pensar e questões para serem resolvidas.

3- Exercícios de Fixação
O autor no decorrer de cada capítulo segue distribuição de atividades bem interessantes. Os blocos estão divididos no texto da seguinte maneira:Análise e entendimento, perguntas inteligentes sobre o texto proposto debate e reflexão. Nesse item o autor procura elaborar perguntas para ser feito um debate ou apenas fazer um comentário. Para pensar é colocado dois mini textos para o aluno pensar e analisar procurando responder algumas perguntas no final da leitura. QuestõesPerguntas sobre os mini textos.
4- Filmes
Uma ótima idéia para você, caro leitor e estudante. Para não somente ficar lendo e tentando assimilar o conteúdo, mas nas horas vagas e de lazer pegar o filme de sugestão sobre aquele tema e com isso, assimilará melhor o conteúdo proposto.

5-Bibliografia
As referências no final do livro estão bem diversificadas. Valeà pena verificar.





6- Considerações finais.
O livro nos trás um rico conteúdo e além do mais, uma série de questionamentos para o aluno ir pesquisar cada vez mais e tentar sanar as suas dúvidas. O papel do professor é instigar os alunos a realmente ir em busca de algo concreto e sólido para suas pesquisas.
Caríssimos professores,
coloco como sugestão que esse livro seja somente um material de apoio para amenizar as dúvidas e dificuldades diante das
situações filosóficas.
[1] Doutor em Comunicação e Semiótica e em Direito
Mestre em Ciências SociaIs e em Filosofia
Professor dos Programas de graduação e Pós-Graduação da PUC-SP
[2] Professor de historia graduado pela USP
Cursou Filosofia na PUC_SPMestre em educação e historia da cultura pela universidade de Mackenzie

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

150 Anos de fé e esperança

É com imensa alegria, que partilho os 150 anos do nascimento de Madre Carmela Prestigiacomo, Fundadora da minha Congregação (Congregação do Sagrado Coração do Verbo Encarnado)
Francisca Paula Prestigiacomo nasceu no dia 15/10/1858, em Palermo (Sicília-Itália). Era filha de Arcângelo e Gaetana Prestigiacomo que a educaram na fé cristã.
A Jovem Francisca Paula viveu num clima muito católico, com grande devoção a Nossa Senhora e esse ambiente a ajudou para que com 16 anos no dia 04/10/1874 entrasse na Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, fundada por Irmã Maria Teresa.
Apo permanecer 10 anos nessa Congregação e sentir grande apelo por parte de Jesus em fundar uma nova Congregação em que as Irmãs vivessem o estilo da Contemplação e Ação. Madre Carmela deixa a Congregação para concretizar a vontade de Deus na sua história.
Com 26 anos no dia 14/09/1884 Madre Carmela fundou a Congregação das Irmãs do Sagrado Coração do Verbo Encarnado, na cidade de Palermo e passado alguns anos abriu uma casa no centro do Cristianismo (Roma). Foi nessa mesma casa que ela veio a falecer com 90 anos (15/12/1848). Num dos seus escritos ela declara: “Meu último respiro será o amor”.
Jovem caso você queria conhecer nossa Congregação para servir mais de perto Jesus Verbo Encarnado. O nosso e-mail é: pvjscve@hotmail.com

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

PROJETOS???

Caríssimos leitores,
Escrevo para você jovem do 3º Ano do Ensino médio e para todos os que ainda estão perdidos nesta época do ano para decidirem qual é o vestibular que irão prestar e que recursos esses iram dar para o futuro no mercado de trabalho.
Gostaria de atingir também aqueles que já tiveram a oportunidade de caminhar e ficar horas e horas nas cadeiras universitárias e hoje, estão no mundo sem saber como aplicar e executar tudo o que aprenderam.
Para você jovem, uma das opções é escolher na área de humana o Curso de Filosofia na PUC

Calma, você pode estar com cara de quem não gostou, mas aqui não aprendemos somente a dar aulas como alguns de seus professores que se expressam muito bem e por aqueles que não são tão bons, mas que se esforçam para dar o melhor de si. Na P.A. (Programa de Aprendizagem) Prática profissional, aprendemos várias coisas que podemos fazer dentro da área de filosofia como em outras áreas.
Um dos nossos aprendizados é produzirmos filmes de curta e longa duração. Também temos a oportunidade de debatermos diferentes temas e produzirmos projetos para a nossa melhor sobrevivência perante a sociedade.
É bem isso o que venho apresentar neste artigo. Como procurar uma Instituição que nos proporciona o financiamento dos Projetos?

Junto com o meu grupo de trabalho “Logos Produções” nós pesquisamos alguns sites que vão te ajudar para entender melhor como enviar um projeto e entrar no mercado de trabalho para tua melhor sobrevivência dentro do mercado de trabalho.

GIFE : http://www.gife.org.br/


Como saber mais sobre a GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas)
A sede do GIFE está localizada no bairro da Jd. América, em São Paulo (SP), na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2413, 1º andar. O CEP é 01452-000.
Entrar na barra menu do site e clicar em perguntas freqüentes.
O que é GIFE?
O GIFE é a primeira associação da América do Sul a reunir empresas, institutos e fundações de origem privada ou instituídos que praticam investimento social privado - repasse de recursos privados para fins públicos por meio de projetos sociais, culturais e ambientais, de forma planejada, monitorada e sistemática.
O GIFE contribui para que seus associados desenvolvam, com eficácia e excelência seus projetos e atividades, subsidiando-os com informações qualificadas, oferecendo capacitação por meio de oficinas, cursos, encontros com especialistas brasileiros e internacionais, proporcionando espaço para troca de idéias e experiências, e estimulando parcerias na área social entre o setor privado, o Estado e a sociedade civil organizada.
O GIFE financia projetos sociais de organizações ou pessoas físicas? Não. O GIFE não apóia projetos com recursos financeiros, técnicos ou humanos. Não temos equipe nem recursos suficientes para tanto. Quem investe recursos em projetos são alguns dos associados do GIFE. Para saber quais deles, visite a página dos associados e fique atento à área de atuação e ao público-alvo descritos. O GIFE não faz a ponte entre seus associados e organizações que buscam financiamento.
Qual o objetivo do GIFE? O GIFE tem como objetivo contribuir para a promoção do desenvolvimento sustentável do Brasil, por meio do fortalecimento político-institucional e do apoio à atuação estratégica de institutos e fundações de origem empresarial e de outras entidades privadas que realizam investimento social voluntário e sistemático, voltado para o interesse público.
O GIFE pode apoiar minha pesquisa acadêmica, dissertação ou tese? Sim. O GIFE disponibiliza no Centro de Referência Patricia Bildner diversos títulos sobre investimento social privado e terceiro setor.
Como posso consultar uma publicação do Centro de Referência Patricia Bildner? O Centro de Referência Patricia Bildner é aberto ao público e funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 13h e das 14h às 17h. As visitas devem ser previamente agendadas pelo telefone (11) 3816 1209, ramal 33, ou pelo e-mail mailto:crpb@gife.org.br
O GIFE aceita propostas de apoio institucional para o site, via publicação de banners eletrônicos? Sim. Todas as propostas são analisadas individualmente. O primeiro contato deve ser feito pelo e-mail mailto:gife@gife.org.br
Depois de verificar a Fundação , clicar no quadro associados para saber quais desses associados financiam projetos de pesquisa.
Obs: Não são todos os associados que financiam, terá que entrar em cada um e verificar.
Entraremos nos associados – SANTANDER

BANCO SANTANDER FINANCIA PROJETOS
http://www.santander.com.br/

Como enviar um projeto
Ao entrar no site do Santander, na barra inferior, você encontrará alguns itens como: institucional, relação com investidores, responsabilidade social, imprensa, fale conosco. Pois bem, quando clicar no item “responsabilidade social”, abrirá uma janela contendo várias informações (que estão descritas abaixo) e principalmente, no lado direito da tela terá um quando escrito Parceiros em ação, ao clicar você encontrará informações pra enviar o seu projeto, formulário de inscrição, critérios de análise e seleção de projetos.

Área de atuação: Assistência Social, Cultura e Artes, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Saúde.

Quem são os beneficiados: Jovens, adolescente e crianças.

Região de atuação: Sudeste e sul

Missão: A atividade do Santander, em todos os segmentos em que opera, baseia-se em valores que seguem os princípios da ética, da gestão responsável e do comprometimento com a sociedade. Assim, no desenvolvimento de suas atividades, o Banco adota padrões de responsabilidade social, promovendo em diversas áreas investimentos sustentáveis que contribuem significativamente para o desenvolvimento social e cultural das localidades nas quais está inserido.

Responsabilidade Social: O investimento social caracteriza-se pelo apoio financeiro do Banco a projetos sociais que visem a transformação da realidade das comunidades carentes nas quais está presente. Para isso, o Banco desenvolve e apóia prioritariamente projetos educacionais, além de ações culturais, ambientais, voltadas à promoção da saúde, da geração de renda, entre outras iniciativas, pela construção de um país mais justo e com melhores oportunidades para todos.


FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA
http://www.fundacaoaraucaria.org.br/

A Fundação Araucária faz parte do Sistema Paranaense de C&T, coordenado pela SETI, e atua em conformidade com a Política de Desenvolvimento em C&T do Governo Estadual, na aplicação de recursos do Fundo Paraná.
Ao acessar o site da Fundação Araucária, na barra de menus, superior, você encontrará vários itens: institucional, chamadas, inscrições, sigep, arquivos, deliberações, resultados, projetos, notícias. Você deverá escolher a opção SIGEP.

O que é sigep: Desenvolvido com o apoio da Celepar e implantado em agosto de 2001, o Sistema de Gestão de Projetos - Sigep é um aplicativo-web que gerencia eletronicamente os projetos da Fundação Araucária. Por meio dele, os pesquisadores preenchem e enviam, on line, o formulário de encaminhamento de proposta de apoio a pesquisas, eventos ou publicações.

Objetivo do sigep: o Sistema de Gestão de Projetos tem por objetivo a comunidade científica do estado do Paraná de mecanismos que facilitem a apresentação de proposta de um projeto e se acompanhamento.

Quem pode se cadastrar no sigep: Qualquer usuário que queira solicitar algum tipo de apoio financeiro disponibilizado pela Fundação Araucária, por meio de editais específicos que estejam abertos. Também devem se cadastrar pesquisadores interessados em compor o banco de consultores da Fundação.

Como se cadastrar no sigep: Acesse a página do Sigep e clique sobre a opção CADASTRAMENTO, no canto esquerdo da página. Preencha todos os campos. Seu CPF deve ser informado sem ponto ou traço — ele é a variável mais importante de identificação do usuário no sistema. Certifique-se também da correta grafia do seu e-mail, pois todo o contato do Sigep com os usuários é feito por meio do correio eletrônico. Evite o uso de email UOL, ou desabilite a opção de "anti-span UOL". Ao cadastrar-se você vai indicar seu nome de acesso e sua senha. Cada vez que for acessar o Sigep você precisará informar esses dados.

Como incluir um projeto: Acesse o Sigep e selecione ACESSO no canto esquerdo da página. Informe seu nome de acesso e sua senha. Posicione o cursor sobre MENU e selecione a opção PROJETO - INCLUSÃO DE PROPOSTA (clique neste item). Se você já apresentou projetos para a Fundação, na página que será aberta clique no botão NOVO PROJETO e o formulário único lhe será apresentado, com a indicação do número do seu protocolo na parte superior. Se está incluindo pela primeira vez um projeto no Sigep, o formulário único lhe será apresentado, com a indicação do número do seu protocolo na parte superior.
Nesta mesma página contem uma diversidade de informações que lhe ajudarão a esclarecer qualquer dúvida no encaminhamento de seu projeto. E para acessar o SIGEP é só clicar na figura que se encontra no final desta mesma página. Boa sorte.


FINEP (Financiadora de estudos e projetos)

Qual o endereço da FINEP?
Praia do Flamengo, 200 - 13º andar - Flamengo - Rio de Janeiro - RJ - CEP 22210-030 - Endereços em outros estados

A FINEP ou o FINEP?
Por ter tido origem no Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas, muita gente faz confusão, mas em 1967 a empresa flexionou o gênero e transformou-se na Financiadora de Estudos e Projetos - logo, a FINEP.Não, a FINEP é uma empresa pública ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Missão
Promover e financiar a inovação e a pesquisa científica e tecnológica em empresas, universidades, institutos tecnológicos, centros de pesquisa e outras instituições públicas ou privadas, mobilizando recursos financeiros e integrando instrumentos para o desenvolvimento econômico e social do País.

Qual a relação da FINEP com os Fundos Setoriais?
Os Fundos Setoriais foram criados pelo Governo Federal em 1999 e a FINEP é a agência responsável por sua gestão e também a Secretaria Executiva do FNDCT - Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
As duas agências de fomento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), a FINEP e o CNPq, são as responsáveis pela contratação dos projetos, seguindo as diretrizes dos Comitês Gestores de cada fundo.

1. Quais as etapas de um projeto na FINEP? As etapas de um projeto são: Análise da Consulta Prévia, Análise da Solicitação de Financiamento, Contratação, Liberação de Recursos e Prestação de Contas.
2. Como devo proceder para apresentar um pedido de financiamento à FINEP? Propostas e solicitações devem ser encaminhadas em resposta às chamadas vigentes, que organizam a oferta dos diversos instrumentos de apoio para cada finalidade específica. Em caso de dúvida, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC): 21 2555-0555 - seac@finep.gov.br
Para apresentar propostas
Para financiamento a empresas Para obtenção de crédito é necessário preliminarmente apresentar uma Consulta Prévia (CP), a qualquer tempo, via formulário. A resposta da FINEP à CP, ou o contato para solicitar esclarecimentos ou informações adicionais, é realizado em prazo não superior a 30 dias corridos.
Na CP são avaliados o enquadramento da proposta nas modalidades de financiamento da FINEP, a posição da organização no ambiente onde atua, a estratégia de inovação e a capacidade da organização para empreender as ações de P,D&I propostas.
Após o enquadramento da CP, a organização deve preencher o formulário eletrônico da Solicitação de Financiamento (SF). Este deverá ser submetido à FINEP por via eletrônica. Os formulários indicam o detalhamento necessário para os objetivos, os resultados esperados, os indicadores, as metas, a metodologia, a equipe do projeto de inovação e informações econômico-financeiras da organização, que permitirão à FINEP avaliar os impactos da execução da proposta de inovação apresentada para o fortalecimento da estratégia da organização, bem como sua contribuição para o desenvolvimento econômico e social do País.

Como obter confirmação de documentos enviados à FINEP?
Para obter confirmação do recebimento da sua documentação pela FINEP ligue para 21 2555-0555 ou envie um e-mail para seac@finep.gov.br.

Como localizar o projeto enviado pela Internet?
Através do Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC). Tel.: 21 2555-0555 - seac@finep.gov.br ou ainda pelo Setor de Documentação pelo telefone 21 2555-0521

Como obter informações sobre o andamento do meu pedido de financiamento?Através do Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC). 21 2555-0555 - seac@finep.gov.br

Como obter bolsa de estudos?
A FINEP não concede bolsa de estudos. Para obter tais informações, consulte a página do CNPq.

CNPq http://www.cnpq.br/

O que significa CNPq? Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Como proceder para entender o que faz, como enviar o projeto, quem poderá enviar o seu projeto e o quanto receberá de bolsa para desenvolver o projeto.
Você deverá entrar no http://www.google.com.br/ e fazer a pergunta: O que é o CNPq?
O próximo passo é ir até a pasta CENSOS e descobrir todas as suas curiosidades para enviar o projeto e começar a transformar a sua vida e das pessoas que serão beneficiadas pela tua capacidade.
Quais são as instituições participantes e como elas ingressam do Diretório dos Grupos de pesquisas?Podem participar do Diretório as seguintes categorias de instituições:
-universidades federais, estaduais, municipais e privadas;- instituições de educação superior não universitárias que possuam pelo menos um curso de pós-graduação reconhecido pela CAPES/MEC (centros universitários, faculdades integradas, faculdades isoladas, institutos, escolas, centros de educação tecnológica, etc);- institutos públicos de pesquisa científica;- institutos tecnológicos públicos e centros federais de educação tecnológica;- laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de empresas estatais.

Como cadastrar um grupo no Diretório?
Quem registra o grupo no Diretório é o Líder do grupo. O formulário Grupo (existente atualmente apenas na versão on line) está disponível no site de Coleta de dados, na página de Líderes de grupo. Para ter acesso a esse site, o Líder precisa ter um currículo Lattes no CNPq e estar cadastrado como líder de grupo pelo dirigente de pesquisa da sua instituição. Veja mais informações no site de Coleta de dados, em Informações gerais.

O que é um grupo de pesquisa?O grupo de pesquisa é definido como um conjunto de indivíduos organizados
hierarquicamente em torno de uma ou, eventualmente, duas lideranças:- cujo fundamento organizador dessa hierarquia é a experiência, o destaque e a liderança
no terreno científico ou tecnológico;
- no qual existe envolvimento profissional e permanente com a atividade de pesquisa;-cujo trabalho se organiza em torno de linhas comuns de pesquisa;- e que, em algum grau, compartilha instalações e equipamentos.O conceito de grupo admite aquele composto de apenas um pesquisador. Na quase totalidade desses casos, os grupos se compõem do pesquisador e de seus estudantes.
Como o CNPq, a CAPES (Conselho de Aperfeiçoamento de pessoal de Nível Superior) também é necessário que você esteja dentro da Universidade para desenvolver e enviar o projeto.

CAPES http://www.capes.gov.br/

Ao entrar neste site você poderá ter as informações do que é a Capes, como ser beneficiado por ela e começar a ampliar os seus conhecimentos no mundo universitário e eventualmente fora dele.

A missão da CAPES é a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação. As atividades da CAPES podem ser agrupadas em quatro grandes linhas de ação, cada qual desenvolvida por um conjunto estruturado de programas:
- avaliação da pós-graduação stricto sensu;
- acesso e divulgação da produção científica;
- investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior;
- promoção da cooperação científica internacional.

Pagamento de bolsas no País: Visando a transparência de suas operações de apoio à formação de recursos humanos a CAPES adota a partir do mês de junho de 2004 uma nova rotina de procedimento: a divulgação em seu sítio na internet de informação sobre todos os repasses mensalmente efetuados para as Pró-Reitorias de Pós-Graduação (ou órgão equivalente) das Instituições de Ensino Superior com finalidade de pagamento de bolsas de mestrado e doutorado no país. A sistemática adotada pela CAPES prioriza o apoio institucional. Por isso todos os recursos de custeio são repassados para as referidas Pró-Reitorias de Pós-Graduação (ou órgão equivalente) das Instituições de Ensino Superior, que têm a incumbência de efetivar os créditos nas contas individuais dos bolsistas.

Fundação Roberto Marinho
http://www.frm.org.br/

Dados sobre a instituição: Fundada em 1977 pelo senhor Roberto Marinho, com a missão de levar e educação de qualidade aos brasileiros.

Missão: Mobilizar pessoas e comunidades, por meio da comunicação, de redes sociais e parcerias, em torno de iniciativas educacionais que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.

Visão: Acreditamos no Brasil, nos brasileiros e em sua cultura como tradução de um modo de ser, pensar e agir. Trabalhamos por um mundo onde pessoas e comunidades se relacionem, valorizem suas identidades e sejam capazes de transformar suas próprias vidas.

Área de atuação: Educação

Região de atuação: Todo território nacional

Projetos que já realiza: Aprendiz Legal, Caminho das águas, Casa da Cultura, Futura, Globo Ciência, Globo Ecologia, Memória do desenvolvimento Estudantil, Museu do Futebol, Premio Jovem cientista, Tecendo Saber, etc.
Ao acessar o site não é encontrado nenhum link que se remete a envio de projetos. Por isso a única alternativa foi enviar um e-mail pedindo as informações e aguardar a resposta.
Além desses sites que coloquei para vocês começarem a se informarem como ir em busca de uma vida mais digna, também coloco outros como:
http://www.frm.org.br/
http://www.forfound.org/
http://www.aucuba.org.br/
http://www.escolajuventude.sp.gov.br/
http://www.responsabilidadesocial.com/
http://www.financiar.org.br/
http://www.patrociniocerto.com.br/
http://www.bn.br/
http://www.fbb.org.br/
http://www.bndes.gov.br/

Caríssimos leitores esses foram alguns dos sites que nós da Filosofia da PUCPR conseguimos achar, mas você com a tua necessidade e habilidades pode ir em busca de outros e entrar no mercado de trabalho, ou vir fazer filosofia conosco e aprender o que a filosofia poderá lhe proporcionar no futuro.
O nosso projeto segue abaixo e o lugar onde enviamos foi para o Santander:


PROJETO EDUCACIONAL
PARA JOVENS E ADOLESCENTES


IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Título: O ser em busca da cura dos males que o assolam.
Produção: Logos produções
Área: Educação/social
Modalidade: Vídeo e caderno de atividades;

IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE

Logos Produções: Grupo de acadêmicos do curso de licenciatura em filosofia da PUCPR de Curitiba, localizada na Rua Imaculada Conceição, 1155, Prado Velho CEP: 80215-901, telefone: (41) 3271-1555. Orientados pelo Professor Doutor Daniel Perez Omar.

Integrantes do Grupo

Geovana, brasileira, Estudante, portador da Cédula de Identidade R.G. nº ________, residente na Rua ________, Bairro _________, Cidade/Município de __________, telefone:

Gisele, brasileira, Estudante, portador da Cédula de Identidade R.G. nº ___________, residente na Rua _____________, nº ______, Bairro de _________, cidade e Município de_________, telefone.....

Raphael Eduardo, brasileiro, Estudante, portador da Cédula de Identidade R.G. nº­­­­­­­­­­­­­­­­-__________, residente na ­­­­________, cidade e Município de________, telefone

Renata, brasileira, Estudante, portador da Cédula de Identidade R.G. nº ___________, residente na Rua _____________, nº ______, Bairro de _________, cidade e Município de Curitiba, telefone.....

Thiago, brasileiro, Estudante, portador da Cédula de Identidade R.G. nº ___________, residente na Rua _____________, nº ______, Bairro de _________, cidade e Município de _____--, telefone.....

JUSTIFICATIVA DO PROJETO

A Partir de um estudo detalhado da atual situação dos nossos jovens e adolescentes, instigados pelo nosso Professor Doutor Daniel Omar Perez, começamos a nos aprofundar no tema e concluímos a grande carência de reflexões que possam levar os jovens e adolescentes a uma consciência crítica do que acontece com eles no seu dia-a-dia. Cremos que um dos meios dessa construção de é a filosofia como educação, pois com o auxílio de alguns filósofos, os concedentes teriam um maior controle e conhecimento das estruturas que os envolvem e do seu próprio eu. Informações que os ajudariam a “viver melhor”, conhecendo e controlando suas emoções, fator fundamental para o não encaminhamento as drogas e atitudes que destroem a vida individual, familiar e social.

OBJETIVOS

Em um primeiro momento pretendemos alcançar o maior número de jovens e adolescentes ligados a instituições escolares, projetos sociais, associações, entre outros locais onde seja possível a sua realização. Para a realização do trabalho teremos como auxílio um vídeo que foi produzido e está em reedição, dinâmicas e um caderno de atividades que também necessita de adaptações para sua edição.
Em seguida iremos efetivar o nosso trabalho em instituições dentro do município de Curitiba e região metropolitana, após e com o auxílio de propagandas e contados levaríamos o trabalho a instituições de outros municípios.

METAS

O Maior número possível de Jovens e adolescentes, tendo como prioridade Jovens e adolescentes carentes, mas também abrindo para outras classes sociais, visto que os temas apresentados estão ligados a pessoas de todas independente de raça, cor, religião ou classe social.

PERÍODO DE EXECUÇÃO

O período de execução está totalmente ligado com a conclusão do vídeo e caderno de atividade, que por sua vez está dependendo de financiamentos para sua efetivação e qualificação. A partir da aprovação do financiamento com mais 100 dias o trabalho já pode ser desempenhado ao público.

DETALHAMENTO DAS AÇÕES

Cada Jovem ou adolescente receberia um caderno de atividade e um CD/DVD no qual estariam incluso um vídeo educativo, os temas tratados na apresentação, material base, dúvidas comuns quanto ao tema cuidado de si, dinâmicas educativas e propostas para que eles se tornem agentes educadores de outros jovens e adolescentes.

CUSTOS[1]

Ø Despesas com a produção e edição do vídeo educativo: R$ 1.800,00.
Ø Despesas com pesquisas (incluso: compra de material, viagem e cursos): R$: 2.500,00.
Ø Produção de 1.000 exemplares do caderno de atividades: R$ 3.500,00.
Ø Produção de 1.000 CD/DVD: R$ 960,00.
Ø Produção de Folders e Material de Propaganda: R$ 600,00.
Ø Outras Despesas[2]: R$ 800,00

Ø VALOR TOTAL: R$ 10.160,00
Ø VALOR SOLICITADO: R$: 10.160,00





















[1] Valores em Reais.
[2] Contratação de profissionais para pequenas manutenções nos materiais, alimentação, combustível e aluguel de espaços e roupas para a gravação.

sábado, 30 de agosto de 2008

Apresentação do Filme Logos Produções

No período de Março à Junho trabalhamos no projeto e desenvolvimento do Filme Logos produções que foi proposto pelo professor Daniel Osmar Perez. Esse veio ser apresentado no meio Acadêmico, em Julho e após começamos a trabalhar na redução da produção para 30 minutos, pois deveríamos transmitir aos jovens da sociedade. Com isso, escolhemos um grupo de jovem para realizar o trabalho.
Nome do Grupo: Jovens Organizados Vivendo a Esperança de Nosso Senhor
Dia: 29-08-2008
Local: Paróquia Nossa Senhora da Conceição
Endereço: Rua: Omílio Monteiro Soares, 847
Vila Fanny

Estivemos presente no grupo com cerca de 20 pessoas, pois dentro dessas somente três já tiveram filosofia, sendo assim o grupo não fluiu como as nossas expectativas, mas no âmbito em geral tivemos um grande retorno.

A graduanda Geovana Alves de Freitas deu início à nossa apresentação, explicando um pouco quem era o nosso grupo, qual o nosso objetivo e como transcorreria o nosso tempo.
Na sequência a graduanda Gisele Noguchi fez uma explanação sobre: O que é filosofia?, Porque ela surgiu? e Quais são as suas divisões na linha do tempo. A mesma também relatou sobre os filósofos explícitos no filme como: Henrique Dussel; Michel Foucault; Freud e Spinoza.
O Graduando Thiago Palmeira

expôs sobre a Sinopse do filme de 60 minutos, no qual nós diminuímos para 30minutos, pois entendemos que seria de melhor compreendimento para o público não integrado dentro do mundo acadêmico de filosofia.
Feito essa breve apresentação, o filme foi exibido, mas percebemos que os jovens se dispersaram quando os professores entrevistados falavam, porém diferente de quando viam as imagens, músicas e quando nós integrantes do grupo falávamos, o público prendia mais sua atenção.
Após, o Graduando Raphael Eduardo Correajunto com a Graduanda Renata Vetroni desempenharam o papel de moderadores a partir de perguntas relacionadas aos temas do Filme (O Ser em Busca da Cura dos Males que o Assolam).
Analisamos que foi muito proveituoso essa oportunidade que tivemos de apresentar a nossa produção. Percebemos que tivemos uma falha na parte da Didática, porque não conseguimos fazer com que todos os jovens se expressem com naturalidade, somente três que já tem um grau de formação acadêmica e social mais elevada.
Faremos a próxima apresentação no dia 01 de Setembro de 2008 na Escola Estadual Nilson Ribas no Bairro Seminário.
Na Bela noite de Segunda-feira nos encontramos no Colégio Estadual Nilson Baptista Ribas.
Rua: Jaime Veiga, 472
Bairro: Seminário

Estávamos com um pouco de medo, em relação à turma, pois tudo o que é novo nos assombra, mas, como já nos aprofundamos sobre as emoções conseguimos lidar com mais tranqüilidade o sentimento do medo e transformá-lo numa grande alegria de conquista e vitória pelo grande esforço e dedicação do primeiro semestre. Porém, tudo valeu tanto a pena, que no final completamos com um delicioso rodízio de pizza.
Diante dos medos e alegrias, o Colégio que conta com três salas no período noturno nos acolheu muito bem, com isso, nos sentimos mais confortáveis para realizar o nosso trabalho.
O procedimento dos integrantes do filme ocorreu como no primeiro encontro com o grupo JOVENS, mas a repercussão foi muito diferente. Os alunos na sua maioria prestaram bastante atenção no filme e no término desse, começamos a fazer perguntas para todos os alunos que estavam sentados numa forma de círculo, eles questionaram e responderam com muito fervor as indagações.

Percebemos que são jovens com “sede” do saber e que precisamos sempre levar algo inovador para reavivarmos a nossa brilhante Filosofia, porque cada um de nós somos um filósofo, contudo, não sabemos colocá-la em prática por querermos ser bem visto dentro da sociedade, mas não conseguimos e acabamos camuflando o nosso ideal, colocando as máscaras e negando as nossas emoções. Sendo assim, os jovens concluíram que não cuidamos verdadeiramente do nosso ser e diante de toda essa realidade não somos verdadeiros seres humanos dentro da América Latina.
Enfim, valeu muito a pena ter realizado esse trabalho, no Colégio Nilson Ribas.









Com isso, convido a todos que tiverem a oportunidade de transmitir o conhecimento para as outras pessoas que se abrem e levem o verdadeiro amor da sabedoria (Filosofia).










quarta-feira, 30 de abril de 2008

O Belo como Símbolo de Moralidade

Immanuel Kant (1724-1804) foi o pensador mais significativo da época moderna. Escreveu várias obras, dentre elas três que são consideradas as principais dentro do seu pensamento: A Crítica da Razão Pura, A Crítica da Razão Prática e a Crítica dos Juízos. Elas descrevem sobre o conhecimento, a moral, a sensibilidades, o sentimento do belo e sobre os juízos estéticos.
No dia 26/04/2008 o mestrando Luciano da PUC-PR expôs o seu projeto para os alunos do terceiro período de Filosofia, relatando sobre o belo com símbolo de moralidade em Kant. Nessas linhas que seguem tentarei reproduzir a explicação do mestrando na questão do belo em Kant.
Para Kant a ligação entre a faculdade cognitiva e a dimensão da sensibilidade, é a faculdade do juízo, relacionada aos sentimentos, porém, não o sentimento de ciúmes, raiva, alegria..., mas, o sentimento estético, o sentimento de prazer e desprazer que se tem com os objetos. Ele afirma que o juízo de gosto“...não é nenhum juízo de conhecimento, por conseguinte não é lógico e sim estético, pelo qual se entende aquilo cujo fundamento de determinação não pode ser, senão, subjetivo”. (Kant, 1997, p.93). No juízo de gosto não se faz referência ao objeto, como num juízo de conhecimento, mas refere-se ao modo como o sujeito sente-se e é afetado pela sensação causada pela representação desse objeto.
Segundo Kant, os juízos de gosto ou juízo estéticos, possuem três alcance: o belo, o agradável e o útil. O agradável e o útil são sentimentos despertados em vista de fins e interesses particulares, eles são contrários ao sentimento de belo, porque este é desprovido de qualquer interesse ou finalidade que não seja ele próprio.
Quanto ao belo, ele não pode ser uma propriedade objetiva das coisas, mas sim algo que nasce da relação entre objeto e sujeito. É aquela propriedade que nasce da relação dos objetos comparados com o nosso sentimento de prazer e que nós atribuímos aos próprios objetos. Kant distingue o belo em quatro categorias:
-Belo é o objeto de “prazer sem interesse”. Não está ligado ao grosseiro prazer dos sentidos e que não está ligado sequer ao útil econômico ou ao bem moral.
-Belo é “aquilo que agrada universalmente, sem conceito”. O prazer do bem é universal, porque vale para todos os homens e, portanto, se distingue dos gostos individuais. Trata-se, portanto de uma universalidade subjetiva, no sentido de que vale para cada sujeito.
-“A beleza é a forma da finalidade de um objeto, enquanto é percebido sem a representação de objetivo”. O belo nos dá uma impressão de ordem e de harmonia, isto é, de um fim para o qual estão voltados os elementos do objeto representado.
-“O belo é aquilo que é reconhecido, sem conceito, como objeto de prazer necessário”. Trata-se, obviamente, não de uma necessidade lógica, mas sim subjetiva, no sentido de que se trata de algo que se impõe.
O belo não está, portanto, nos objetos, como uma característica que lhes seria própria, nem puramente no sujeito, sem que ele precisasse do mundo. O sentimento se dá em relação sujeito e objeto. Um objeto não pode ser pensado separadamente do sujeito. O sujeito que precisa deixar gradativamente os seus interesses e gostos pessoais, para estar aberto ao sentimento de belo. Para Kant as condições de universalidade do sentimento do belo se dão na sua complacência necessária, isto é, uma satisfação desinteressada e que agrada os sentidos.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Consciente e Inconsciente em Freud

Durante mais de quarentas anos Freud explorou o inconsciente pelo método da associação livre, desenvolvendo a primeira teoria compreensiva da personalidade.

Ele comparava a mente a uma montanha de gelo flutuante, em que a parte que se vê na superfície representa a região da consciência, enquanto a massa maior submersa representa a região do inconsciente. No vasto domínio do inconsciente são encontrados os impulsos, as paixões, as idéias, os sentimentos reprimidos.
Além do inconsciente Freud estrutura a personalidade em três grandes sistemas: id, ego e superego.
Id: é chamado por Freud como a verdadeira realidade psíquica, porque ele representa o mundo interno da experiência subjetiva e não tem conhecimento da realidade objetiva.
Ego: existe porque as necessidades do organismo requerem transações apropriadas com o mundo objetivo da realidade. Seu papel principal é o de intermediário entre as exigências instintivas do organismo e as condições do ambiente. Seus objetivos com sistema em manter a vida do indivíduo e garantir a reprodução da espécie.
Superego: é a arma moral da personalidade; representa mais o ideal do que o real e tende mais à perfeição do que no prazer. Sua preocupação principal é decidir se alguma coisa é certa ou errada, de modo a poder a pessoa agir em harmonia com os padrões morais autorizados pelos agentes da sociedade.
Embora cada um desses sistemas tenha suas próprias funções, propriedades, componentes, princípios operantes, dinamismos e mecanismos, atuam um sobre o outro tão estreitamente que é difícil, senão impossível, destacar seus efeitos e determinar a contribuição de cada um para o comportamento humano. O comportamento é quase sempre o resultado da interação desses três sistemas; raramente um sistema funciona com exclusão dos demais.
No filme O Porteiro da Noite, nos relata bem a questão da estrutura da personalidade de Freud, ressaltando o ego que está ligado à pulsão e ao recalque, nome conhecido pelos psicanalistas, diferente dos psicólogos que chamam o recalque de memória afetiva, com isso, só muda a terminologia, pois no fundo é a mesma coisa. O exemplo do recalque percorre todo o filme, dando início no momento, em que a moça entra no hotel juntamente com o seu marido e o porteiro Max olha para ela , com isso ocorre imediatamente o insight, entre porteiro e a moça. O que estava no seu inconsciente, passa para o consciente se recordando que já o conhecera quando estava no Campo de Concentração. Começam a reviver o momento de dor e de gozo entre as dificuldades e os martírios na época do nazismo no Campo de Concentração.
A memória afetiva, muitas vezes ocorre na nossa história, mas não temos consciência do que se trata, pois pode ser uma coisa que aconteceu na nossa infância e ficou guardado no nosso inconsciente. Por exemplo, quando estamos andando na rua, de repente deparamos com um cachorro, automaticamente temos a tendência a atravessar a rua, sem saber a motivação do medo. A questão vem á tona porque podemos esquecer os fatos, mas não a emoção que nos acompanha, esta permanece no inconsciente, pronta para aflorar quando se apresentam circunstâncias semelhantes.
Quando ocorrer essas situações na nossa história é importante partilharmos com uma pessoa que esteve próxima de nós na infância, ou quando temos a oportunidade de fazermos uma análise ou terapia, isso nos ajudará muito, pois começamos a viver de uma forma mais livre e integrada conosco mesmo e com os outros.

sábado, 19 de abril de 2008

Este vídeo foi baseado na aula da Mestranda Sônia, que relatou sobre do Dever em Kant

Caderno de Atividades



Este caderno de atividades tem por objetivo atingir o público jovem no que se refere ao pensamento de Freud e Lacan sobre a ética da psicanális

1. Contextualização

1.1.Freud: Sigmund Freud nasceu na Moravia, em 6 de Maio de 1856, e morreu em Londres, em 23 de Setembro de 1939. Durante quase oitenta anos viveu em Viena, tendo deixado a cidade quando os nazistas ocuparam a Áustria. Ainda jovem, decidiu ser cientista na Universidade de Viena em 1873, lá se graduando oito anos depois. Freud nunca pensou em clinicar, mas as escassas recompensas do trabalho científico, as limitadas oportunidades de progresso acadêmicos para um judeu e as necessidades crescentes da família forçaram-no a exercer a profissão. Apesar disso, ainda encontrava tempo para pesquisar e escrever. Suas realizações como pesquisador médico rapidamente lhe granjearam grande reputação.
1.2. Lacan: Jacques-Marie-Émile Lacan, nasceu em Paris, em 13 de abril de 1901, em uma família burguesa de origem provinciana e de sólida tradição católica. Lacan perdeu a fé no final dos anos 20, esse foi o clímax de uma verdadeira interrogação. Como se fizera com seus outros irmãos, acrescentou-se ao seu nome o da Virgem Maria. Progressivamente, renunciaria a esse nome, nos diversos textos escritos no período entre-guerras. O clima familiar, até mesmo banal, horrorizava Lacan .Em 1918, o jovem não encontrou entre os que voltaram da guerra o pai carinhoso, moderno e cúmplice, que tanto amava na infância. No entanto, tinha sido uma tia materna quem percebera a precocidade do menino, permitindo que estudasse no colégio Stanislas, em Paris; seu condiscípulo Louis Lepreince-Ringuet relatou seus dotes de então para a Matemática. Depois de estudos no Colégio Stanislas, Lacan rompeu com o catolicismo


2. Linha do Tempo

A onda revolucionária iniciada em Paris no mês de 1848 espalhou-se pela Europa. Ela desencadeou rebeliões populares contra a opressão política e a desigualdade social que ainda prevaleciam em vários países. Encerrava-se o longo período de reformas políticas iniciado com a revolução de 1789.
O século XIX foi marcado por inúmeros conflitos e transformações. Crescia vertiginosamente a demanda por matérias-primas, por mão de obra, por mercados consumidores. As cidades viveram simultaneamente um intenso processo de crescimento, muitas vezes resultando em péssimas condições de vida e inúmeros problemas sociais. O ritmo de vida deixou definitivamente de ser regido pela natureza e passou a ser defendido pelo relógio. O movimento, a agitação, a mudança, a intermitência, o provisório, o transitório marcam a vida social no plano concreto.
Para as ciências, o final do século XIX representou mais do que uma mudança radical da imagem que se tinha do mundo, significou também um questionamento dos seus próprios fundamentos, o que levou ao surgimento de novas disciplinas.
As ciências sociais se enriqueceram, partindo para novas abordagens menos centradas no espaço e no tempo humano e mais preocupadas com o campo das representações, ou seja, com a percepção e a compreensão dos indivíduos acerca dos fenômenos sociais
Em 1986, pela primeira vez é empregado o termo psicanálise, pelo médico vienense Sigmund Freud (1856-1939). A psicanálise não é um ramo da psicologia nem da psiquiatria, também não é uma doutrina filosófica, mas tem grande influência entre os filósofos preocupados com as expressões simbólicas da mente humana. Freud utilizou o termo psicanálise para designar o estudo das representações do inconsciente na psique humana.


3. Texto: Psicanálise como a experiência ética


Psicanálise é a experiência sobre a relação do sujeito com o desejo, na tentativa de satisfação frente a castração simbólica.
Freud e Lacan tentam elevar a psicanálise como um saber científico. Saber, que enuncia a articulação do inconsciente. Freud mostrou que a psicanálise era um a novidade que vinha a destronar o lugar de reinado do sujeito da consciência.
O empreendimento psicanalítico buscava constituir-se como terapia e como reflexão da cultura. Os psicanalistas desenvolveram diferentes modos, dos quais a psicanálise se aplica ao tratamento clínico entendendo a cura de diversas maneiras.
A psicanálise não pode ser uma ciência da natureza, como não pode ser em modo da matemática, mas está além da cientificidade mal sucedida.
Para Freud não como colocar a psicanálise no interior de uma epistemologia pautada por aquela dicotomia, senão apenas com um equivoco ou uma falsa ciência.
Para Lacan a psicanálise compreende-se como uma ética, como experiência da relação do sujeito com o seu próprio desejo e com as barreiras que separam um do outro.
Nesse sentido é preciso desconstruir outra dicotomia nomeada como ôntico-ético e reconstruir o sentido no qual podemos falar das condições de possibilidade do desejo e de uma ética do desejo. Embora Freud tenha recorrido a mitos para explicar aquilo que não tem referencia empírica nem demonstração argumental, o que estava em jogo em cada caso, especialmente no Édipo, era mostrar uma estrutura que permitisse dar conta do funcionamento de fenômenos ou manifestações sintomáticas que se encontram na clinica.
Para Lacan o inconsciente não é o âmbito das trevas, o irracional a caixa preta ou qualquer coisa que se possa reduzir a uma experiência mística ou a uma relação de oposição neutralizadora com a razão. O inconsciente esta estruturado como uma linguagem. E é na busca da articulação que o analista precisa se comprometer.
Assim Freud e Lacan apresentariam as condições de possibilidades daquilo que permite entender as manifestações inconscientes, mas na sua singularidade e não numa regularidade normativa. Porem Lacan, em vez de recorrer aos mitos, modela construindo esboços de aparelhos em relação com a linguagem e com aquilo que ela não alcança.
O aparelho do psiquismo humano dispõe-se a partir dos registros do real, do simbólico e do imaginário. Registros estes que permitem trabalhar a relação do sujeito com o desejo como uma experiência ética. É assim que Lacan chama aquilo que esta no próprio principio da entrada da psicanálise.
Mas Lacan chama atenção para a Coisa (das Ding) que é condição de possibilidade de qualquer coisa ou bem da realidade do sujeito. Em suma a Coisa é o que do real padece dessa relação fundamental, inicia, que induz o homem nas vias dos significantes, pelo mesmo dele ser submetido ao que Freud chama de principio do prazer. Assim a deriva teria como direção o inorgânico, o vazio, e a morte. O campo de das Ding esta, nesse sentido, para alem do princípio do prazer e do principio da realidade. O principio de prazer guia o homem de significante em significante, mas a Coisa não é um significante. Refere-se à morte, é um pulo pra fora do simbólico.
Para Lacan a ética articula-se por meio de uma orientação do referenciamento do homem em relação ao real. O que busca é para alem do dever, dos bens e da lei, uma transgressão do desejo uma certa função ética do erotismo. Mas, na medida em que o desejo esta para alem da lei, o risco da de nos encontramos com nada é inevitável.
A ética do desejo é uma ética sem modelos. Certamente, o para alem da lei exige ou demanda uma erótica, um erotismo na experiência ética. Mas para que objetos venham a ocupar o lugar da coisa, o vazio da Coisa é preenchido temporalmente por coisas que, a principio são substituíveis por objetos que sustentam uma identificação simbólica, por imagem sublimadas. Aqui a fantasia sádica nos apresenta claramente uma relação com o objeto de desejo, no qual, o nosso prazer pode ser realizado de todos os modos possíveis sem que o objeto perca a sua beleza. No caso do sadismo, o sádico realmente nega que o gozo seja impossível, e vai enfrente confundindo-se com o próprio objeto.
Assim, se o dever seria um recalque (ou pelo menos o controle dos impulsos do desejo) pela obediência da lei o gozo sádico não seria propriamente um para-além-da-lei, mas uma afirmação da lei de que é possível alcançar o gozo que é a lei. A outra lei, proíbe, na tentativa de regular, de determinar as relações entre os sujeitos. No sádico, trata-se da desmedida da lei, da renegação da castração simbólica, que dirige a pulsão, pulsão sado-masoquista, para uma tentativa da satisfação que retorna num modo invertido.


4. Conceitualização

PSICANÁLISE: Psicanálise é a ciência do inconsciente que foi fundada por Sigmund Freud (1856-1939). Um método de investigação, que consiste essencialmente em evidenciar o significado inconsciente das palavras, das ações, das produções imaginárias (sonhos, fantasias, delírios) de um sujeito. A psicanálise é um conjunto de teorias psicológicas e psicopatológicas em que são sistematizados os dados introduzidos pelo método psicanalítico de investigação e de tratamento. A aceitação de processos psíquicos inconscientes, o reconhecimento da doutrina da resistência e do recalcamento e a consideração da sexualidade e do complexo de Édipo são os conteúdos principais da psicanálise.

DESEJO: O desejo que Freud nomeia é enigmático, e se diferencia da necessidade, que pode se satisfizer num objeto adequado. Como é sabido, o desejo é de outro registro para a psicanálise. Ele aparece mascarado nos sintomas, sonhos e fantasias, que são signos de percepção pelos quais uma experiência de prazer ou desprazer tem sido memorizada no aparelho psíquico. Quando se procura o objeto na realidade, a procura é a partir desses traços, objeto que remete a algo perdido desde o início, mas que deixa uma inscrição. Isto determina a dimensão do impossível para a psicanálise; um impossível lógico. "Desejo é o impulso de recuperar a perda da primeira experiência de satisfação"
O desejo é sempre outra coisa, que năo satisfaz as pulsőes. Pressupőe a falta. Para Freud o desejo tem sua gênese na perda da simbiose; para Lacan, é necessária uma relação do sujeito com a falta.

INCONSCIENTE: Em psicanálise, o inconsciente é um lugar desconhecido pela consciência: uma "outra cena". Freud apresenta o inconsciente em duas tópicas. A primeira tópica trata de uma instância ou sistema constituído por conteúdos recalcados que escapam às outras instâncias, o pré consciente e o consciente. Na segunda tópica, deixa de ser uma instância, passando a servir para qualificar o isso e, em grande parte, o eu e o super-eu.

SIGNIFICANTE: O sujeito é representado pelo significante. Segundo a definição de Lacan, o significante é o que representa o sujeito para outro significante. O significante năo é só antônimo em relaçăo ao significado. Tem uma importância essencial que não pode ser atribuída ao significado. Năo tem qualquer correspondência com o significado do signo lingüístico. A partir do significante pode ser revelada uma parte da verdade do sujeito, mas năo­ toda, já que seu desnudamento total faria desaparecer o recalque e aniquilaria o sujeito. Os significantes deslizam de um a outro, formam uma rede, trazendo um sentido expresso e outro latente.

COISA: Para Lacan a Coisa (das Ding) é condição de possibilidade de qualquer coisa ou bem da realidade do sujeito. Em suma a Coisa é o que do real padece dessa relação fundamental, inicia, que induz o homem nas vias dos significantes, pelo mesmo dele ser submetido ao que Freud chama de principio do prazer. Assim teria como direção o inorgânico, o vazio, e a morte. O campo de das Ding está, nesse sentido, para além do princípio do prazer e do principio da realidade. O principio de prazer guia o homem de significante em significante, mas a Coisa não é um significante. Refere-se à morte, é um pulo pra fora do simbólico.


5. Indicações Bibliográficas

MILLER, Jacques- Alain. Percurso de Lacan. Editora: Jorge Zahar, 1984, Argentina- Buenos Aires.
DAVIDOFF, Linda L.. Introdução à Psicologia. Editora Makron, 1998, Rio de Janeiro.
CHEMAMA, Roland. Dicionário de Psicanálise Larousse. Editora Artimédicas Sul, 1995 Porto Alegre.
FREUD, Sigmund. A história do movimento psicoanalítico. São Paulo, Abril Cultural,1974. (col.Os pensadores)
_____.Esboço de psicanálise. São Paulo, Abril Cultural,1974.(col. Os pensadores).
_____.Cinco lições de psicanálise. São Paulo,Abril Cultural,1974.(col.Os pensadores.


6. Indicação de Filmes


O Amigo Oculto / Título Original: Hide and Seek / Gênero: Suspense Tempo de Duração: 101 minutos / Ano de Lançamento: 2005 / Atores principais: Robert De Niro (David Callaway) e Dakota Fanning (Emily Callaway)

A Prova / Título Original: Proof / Gênero: DramaTempo de Duração: 99 minutos / Ano de Lançamento: 2005 / atores principais: Gwyneth Paltrow (Catherine), Anthony Hopkins (Robert), Hope Davis (Claire), Jake Gyllenhaal (Hal)



7. Perguntas Reflexivas sobre o tema


1.Por que Freud e Lacan não são considerados psicólogos,mas terapeutas?

2.Qual é a relação ente Freud e mito?

3. “A máxima sadiana não nos confronta com o desejo: é a partir do outro que a ordem nos solicita. Em última análise, o sádico é o objeto”. A partir dessa frase, discuta com seus colegas e explique o que é sadismo.


8. Charge
Observe as figuras e faça uma interpretação crítica de 15 linhas.






9. Dinâmica



Dinâmica do Relógio
Numa aula de cinqüenta minutos faremos a dinâmica do relógio que se realizará da seguinte forma:
- Cada pessoa deve escolher uma outra para partilhar a pergunta se será feita pelo professor quando o relógio bater uma hora (1h:00).
- Cada pergunta terá o tempo de cinco minutos para ser partilhada com o amigo, com isso, cada pessoa terá dois minutos e meio para partilhar cada questão. Após esse tempo, as pessoas devem mudar de parceiros, para partilharem outra pergunta, quando o relógio bater duas horas (2h:00) e assim por diante, até o relógio bater doze horas (12h:00).
- As horas do relógio são fictícias, o que vale é o tempo de cinco minutos.
Perguntas:
01h:00 Fale o que você entendeu do texto?
02h:00Fale o que é a sublimação para você?
03h:00Comente o que você entendeu sobre a coisa em Freud?
04h:00 Comente quem é Lacan?
05h:00 Fale que é Freud?
06h:00 O que é pulsão para Freud?
07h:00 Comente o que você pode trazer do texto para sua vida real?
08h:00 O que você entende por psicanálise?
09h:00 Comente o que é o divã, para você?
10h:00 Fale sobre o que é o recalque para você?
11h:00 Comente o que você tem mais dificuldade para falar para as pessoas em relação a você?
12h:00 Fale qual foi a pergunta que você mais gostou e o porquê?

Após a dinâmica reuniremos toda a turma em circulo para discutir um pouco sobre as questões, discutidas nas duplas.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

A Grande Contradição

Filme: A última tentação de Cristo
(the Last Temptation of Christ, EUA, 1988)
Gênero: Drama
Distribuidora(s): CIC, Universal Pictures do Brasil
Produtora(s): Cineplex-Odeon Films, Universal Pictures
Diretor(es): Martin Scorsese
Roteirista(s): Nikos Kazantzakis, Paul Schrader
Elenco: Willem Dafoe, Harvey Keitel, Paul Greco, Steven Shill¹, Verna Bloom,
Barbara Hershey, Roberts Blossom, Barry Miller, Gary Basaraba, Irvin Kershner,
Victor Argo, Michael Been, Paul Herman, John Lurie, Leo Burmester.



Filme: A Paixão de CristoTítulo original: The Passion of the ChristPais: EUA
Idioma: Aramaico Grego
Ano: 2004
Direção: Mel Gibson
Roteiro: Mel Gibson e Benedict Fitzgerald
Elenco: James Caviezel, Maia Morgenstern, Hristo Jivkov, Francesco De Vito, Monica Bellucci, Mattia Sbragia, Toni Bertorelli, Luca Lionello, entre outros.



Os dois filmes mostram a figura do Messias, o carpinteiro, que viveu e morreu, por amor à humanidade, mas continua vivo na memória das pessoas nos nossos dias atuais. Relatam-nos também, uma questão verdadeira que foi a Paixão e a Tentação de Cristo, mas de uma forma não muito real.
Mel Gibson nos relata a dor, o sofrimento, a violência e o modo desumano de Cristo que se entrega por amor, de uma forma muito trágica, com isso, transparece a sensação que o Filho de Deus, não tem mais ninguém para sustentá-lo, nem mesmo o Pai que lhe enviou e uma parte da humanidade que não o acolheu do início ao fim, de seu percurso na terra. Do outro lado oposto, Scorsese vem relatar-nos um Jesus não evangélico, mas apócrifo e de uma total heresia.
Nos evangelhos vemos que esta realidade não é verídica, porque como percebemos no Evangelho de São João, Jesus se Encarna e após sua missão se entrega, para ser crucificado, pois já cumpriu sua missão na terra. Diante dessa realidade, São Thomas de Aquino na Suma Teológica nos relata que a Paixão começa em Cristo, mas perdura até os Santos de nossos dias. Isso vem nos afirmar que Cristo não sofreu a sua Tentação e Paixão em vão, Ele não morreu por nenhuma doença, mas mostra-nos que sua morte foi voluntária, porque com sua morte nos conduz a Vida Eterna.
Por fim, tanto a mídia, como o povo que era contra Jesus, deprava e depravaram o seu nome, mas não conseguiram, porque Ele continua vivo e Repleto de Luz no meio de nós.
Caro leitor, que tal, assistir aos dois filmes e ter os evangelhos como texto base? Assim, poderemos analisá-los e perguntarmos. Qual é verdadeira realidade de Jesus Verbo Encarnado, na sua Tentação e Paixão?





Música: NINGUÉM TE AMA COMO EU (nos revela o grande amor de Jesus na Cruz, pela humanidade)

Tenho esperado este momento, tenho esperado que viesses a mim.
Tenho esperado que me fales, tenho esperado que estivesses assim.
Eu sei bem o que tens vivido, sei também que tens chorado.
Eu sei bem que tens sofrido, pois permaneço ao teu lado.
Ninguém te ama como eu, ninguém te ama como eu.
Olha pra cruz esta é a minha grande prova.
Ninguém te ama como eu, ninguém te ama como eu.
Olha pra cruz foi por ti, porque te amo, ninguém te ama como eu.
Eu sei bem o que me dizes ainda que nunca me fales.
Eu sei bem o que tens sentido,ainda que nunca me reveles.
Tenho andado a teu lado, junto a ti permanecido.
Eu te levo em meus braços, pois sou teu melhor amigo.